quinta-feira, 19 de novembro de 2009

História da Educação para Cegos

Todo o esforço educacional dirigido ao cego visa, em última análise, sua inclusão social. A primeira escola para cegos foi fundada em Paris, em 1784, por Valentin Haüy. Um de seus discípulos, Louis Braille, que perdeu a visão aos três anos de idade, criou um sistema de leitura tátil, que além das letras tinha também números e notações musicais.

As tendências pedagógicas modernas referentes à educação dos cegos, assim como a de todas as outras pessoas com deficiência, prescrevem sua inserção no sistema escolar comum, desde o pré-escolar até a universidade, com vistas, especialmente, a combater a segregação das pessoas cegas

Dessa forma, as pessoas com deficiência, visual ou qualquer outra, podem mais facilmente serem incluídas na sociedade e sentirem-se cidadãos úteis, e não encargos. Além de cegos graduados em diversos cursos superiores como advocacia, tecnologia da informação, pedagogia, psicologia, administração, existem hoje muitos cegos que são técnicos de excelente desempenho. Há ainda cegos engajados na vida artística, sobretudo instrumentistas e cantores.

Atualmente, tanto quanto o Sistema Braille, a informática atua fortemente na educação de pessoas cegas, pois os programas leitores de tela permitem a leitura e escrita para os cegos que, dessa forma, podem utilizar editores de texto para fazerem trabalhos, ter acesso à internet, fazer pesquisas e trocar informações com todo o mundo de conhecimentos disponível na web. Uma pessoa com deficiência visual pode, além disso, escanear um livro e posteriormente Lê-lo com seu programa de leitura, que pode falar o que está na tela se acompanhado de um sintetizador de voz, ou dispor em Braille se acompanhado de um monitor Braille . As ajudas técnicas disponíveis estão cada vez mais avançadas nesse sentido, além de que a sociedade, através das leis, começa a ajustar as informações para que estas se tornem mais acessíveis.

Tecnologias Assistivas Usadas.

Leitor de Tela: é um software que lê o texto que está na tela do microcomputador e a saída desta informação é através de um sintetizador de voz ou um display Braille - o leitor de tela "fala" o texto para o usuário ou dispõe o texto em braille através de um dispositivo onde os pontos são salientados ou rebaixados para permitir a leitura.

Navegador Textual: é um navegador baseado em texto, diferente dos navegadores com interface gráfica, onde as imagens são carregadas. O navegador textual pode ser usado com o leitor de tela por pessoas cegas e também por pessoas que acessam a internet com conexão lenta.

Navegador com Voz *: é um sistema que permite a navegação orientada pela voz. Alguns possibilitam o reconhecimento da voz e a apresentação do conteúdo com sons, outros permitem acesso baseado em telefone (através de comando de voz pelo telefone e/ou por teclas do telefone).


http://www.bengalalegal.com/educacegos.php -Acessado em 18/11/09


3 comentários:

  1. Devemos levantar a bandeira da inclusão.
    Muito bacana essa nova forma tecnológica de leitura do braile na tecnologia assistiva. O que mais me encanta é a capacidade de criação, interação do homem no cotidiano, sempre buscando formas de inserir o outro no processo de transformação e educação. Assim será mais fácil o portador de alguma deficiência na área visual e auditiva, utilizar o computador, a internet , podendo contar com o apóio do leitor de tela, do navegador textual e do navegador de voz.
    Parabens pela escolha.

    ResponderExcluir
  2. Oi Tudo bem? Bom dia!!!! Estou retribuindo a sua visita. Parbéns pelo Blog!!!! Abraços, Rangel.

    ResponderExcluir
  3. Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência, quem é o cego?

    ResponderExcluir

Acessibilidade web: Custo ou benefício